Criado com o propósito de transformar o cenário dos
concursos de beleza no Brasil, o Miss Brasil G20 chega ao mercado com uma
proposta inclusiva e disruptiva.
Do:
Correio Brasiliense. Por Fabiana Moraes
Quinta-feira, 31 de julho de 2025 (18:33:40)
Idealizado por
Dudu, que acumula anos de experiência em outras franquias do setor, o projeto
nasceu da percepção de que faltava representatividade e respeito à pluralidade
feminina nos formatos tradicionais.
“A ideia surgiu
quando percebi que os concursos existentes não valorizavam a beleza em todas as
fases da vida. Com a criação do bloco econômico G20, tive o insight de associar
a força dessas nações também à beleza feminina presente em seus países-membros”,
explica Dudu, idealizador do concurso.
A primeira edição
enfrentou desafios significativos, especialmente no que diz respeito à
confiança do público. “Muitas mães e responsáveis demonstraram desconfiança,
devido à má fama de agências e concursos que apenas exploram financeiramente
seus candidatos. Além disso, optamos por não trabalhar com coordenadores
estaduais, com exceção do Espírito Santo, justamente para evitar práticas
amadoras que prejudicam a credibilidade do universo Miss”, revela.
A diversidade foi
um dos pilares centrais na seleção das candidatas. A organização destaca que o
concurso celebra a beleza em todas as suas formas — independente de raça,
etnia, idade, estado civil ou religião. Essa abordagem inovadora vem,
inclusive, impactando o modelo tradicional dos concursos de beleza no país.
“As mulheres de
hoje não são as mesmas de 20 anos atrás. Elas podem ser casadas, mães,
independentes e ainda assim continuar se sentindo lindas, empoderadas e prontas
para realizar sonhos que antes pareciam inalcançáveis”, pontua Dudu.
Ao permitir a
participação de candidatas casadas e com filhos — algo ainda raro no universo
Miss — o Miss Brasil G20 se antecipa a tendências globais. “Esperávamos
resistência, mas o que vemos é um apoio crescente de mulheres que se sentem
finalmente representadas. As poucas críticas vêm de concursos que estagnaram no
tempo”, destaca.
Os critérios de
avaliação também foram repensados. No Miss Brasil G20, 40% da pontuação não
está relacionada à beleza física, e sim a atributos como empatia, história de
vida e postura ética. “Acreditamos que uma Miss deve ser tão bonita por dentro
quanto por fora”, reforça a coordenação.
O sucesso da
estreia já impulsiona planos ambiciosos: a final mundial do concurso está
confirmada para o dia 7 de fevereiro, em Amsterdã, na Holanda. A meta é que,
nos próximos cinco anos, o Miss G20 figure entre as três maiores franquias de
concursos de beleza dentro do bloco econômico, com etapas regionais e
internacionais previstas.
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