A fábrica clandestina funcionava há dois meses no Sítio Lagoa do Milho, na zona rural de Bezerros, Agreste de Pernambuco. De lá, saiam bebidas como rum, cachaça, uísque e conhaque que eram comercializadas em Bezerros e outros municípios do interior.
Ao todo, 26 garrafas de bebidas prontas para o consumo foram apreendidas pela polícia, além de garrafas vazias, rótulos, selos fiscais e outros produtos utilizados na falsificação.
Manoel Jordão da Silva, de 57 anos, pai do dono da fábrica - José Sivaldo da Silva, 34, que até agora está foragido - foi encaminhado para a Cadeia Pública de Bezerros.
"Aconcelhamos nosso filho a não abrir esse negócio, mas ele é teimoso e queria ganhar dinheiro com a venda das bebidas falsificadas", lamentou a mãe do acusado, a agricultora Maria do Socorro.
A fábrica e depósito, onde as bebidas eram armazenadas, foram interditados e o material levado para a Delegacia de Bezerros.
"Os responsáveis serão indiciados por falsificação de produtos destinados ao consumo e poderão pegar até oito anos de reclusão", comentou o delegado, Rodolfo Crtaxo, que esteve à frente das investigações.
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