Candidata, que trabalha em construção civil, só usava capacete, jeans e cabelos presos
Shamcey Supsup é arquiteta e ainda está se acostumando a ser o centro das atenções (Fotos: Guilherme Lara Campos/Fotoarena)
Quando as misses chegaram ao hotel onde aconteceria a entrevista com a imprensa brasileira, o saguão parou. Todos os olhares se voltaram para aquele grupo de mulheres lindas, magras e altas que usavam maquiagem pesada, cílios postiços e saltos enormes. Não havia como não reparar.
Como se não bastasse toda a beleza, as candidatas ainda foram simpáticas. Sorridentes, responderam aos pedidos de fotos e deram dezenas de tchauzinhos para os curiosos.
As mulheres ‘normais’ que acompanhavam o grupo de longe, comentavam a aparência das misses, até que uma delas na multidão perguntou para a amiga: ‘como é ser tão bonita assim, não?’.
Aproveitando a dúvida, o R7 perguntou à Shamcey Supsup, representante das Filipinas, qual a sensação de ser uma das mulheres mais bonitas do mundo:
- Acho que é só aqui [sobre chamar atenção}, porque nas Filipinas eu trabalho em construções. Sou arquiteta, trabalho em campo e não me visto assim. Uso capacete, jeans, cabelo preso e nada de maquiagem. Então as pessoas não me olham tanto deste jeito.
Estreante em concursos de beleza, Shamcey ainda estranha os olhares curiosos.
- As pessoas passaram a me ver de maneira diferente. É como uma montanha russa, tudo virou de cabeça para baixo. Eu não me vejo assim [sobre ser bonita], eu ainda me vejo do jeito que eu era antes. Agora, estou com roupas novas e maquiagem. Mas, a pessoa por dentro ainda é a mesma.
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R7
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