Avião da Azul Linhas Aéreas Brasileiras
(Divulgação)
Da Veja On line
Um piloto
da companhia Azul Linhas Aéreas Brasileiras teve de frear bruscamente o
avião no momento da decolagem para evitar uma colisão com outra aeronave no
Aeroporto de Aracaju, em Sergipe. O voo 4101, que seguia para Maceió,
Alagoas, taxiava na pista a 150 quilômetros por hora quando o
comandante freou preventivamente e impediu o acidente com outra
aerovane. O voo estava previsto para partir às 12h35 de quarta-feira.
Segundo
o relato do piloto aos passageiros, se a medida não tivesse sido adotada, as
duas aeronaves teriam colidido 20 segundos após a decolagem. O passageiro
Luciano Cabral, que estava do voo da Azul, filmou o momento em que o
piloto descreve por que tomou a decisão de abortar a partida e postou em seu
Facebook.
O
piloto explica no vídeo que a aeronave à frente não era visível porque operava
"por instrumentos". Apenas o Sistema Anticolisão de Tráfego (TCAS)
identificou a possível batida. O equipamento, que se comunica com outras
aeronaves, informa ao piloto os procedimentos que devem ser adotado para evitar
uma colisão.
Como
o avião da Azul estava no chão, a solução encontrada pelo comandante foi
acionar o freio. "(A aeronave) estava em torno de 120 metros da gente, a 1
quilômetro de distância do nosso prolongamento. Deus me livre, a gente
acertaria ele em 20 segundos depois de decolar", afirmou o piloto.
"Então, tivemos que abortar a decolagem. Essa é uma decisão muito
rápida", relatou o piloto aos passageiros. No momento em que o
piloto adotou a medida, a aeronave taxiava a uma velocidade de 150
quilômetros por hora e a pista estava molhada.
Conflito de tráfego - Em nota, a
Azul afirmou que teve a decolagem abortada "após receber indicação de
potencial conflito de tráfego" por causa "da presença de outra
aeronave em sua trajetória". A aeronave foi inspecionada por técnicos e
liberada para voo com atraso de uma hora. A companhia disse "lamentar
eventuais transtornos" e ressaltou que a ação foi "de caráter
preventivo".
Procurada
para explicar o incidente, a Aeronáutica, responsável pelo controle de tráfego
aéreo, disse que "está averiguando" o caso.
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