Foto: reprodução/Facebbok
Do Extra, por Ana Carolina Pinto e Breno Boechat
Segunda-feira, 26 de janeiro de 2015 (18:49:58)
Um equívoco de quem escreveu um cartaz
para anunciar uma promoção da loja Eletro Shopping criou uma grande confusão na
cidade de Guarabira, no interior da Paraíba. No anúncio, estava escrito:
“Oferta imperdível. Chip Vivo. R$ 1,00 com aparelho!”. Na verdade, a empresa
queria oferecer um chip R$ 1 para aqueles que comprassem um celular. O erro
motivou o professor Aurélio Damião, que decidiu ir até o local para comprar
quatro aparelhos, com quatro moedas de R$ 1. O caso só foi resolvido na
delegacia.
— Eu quis mesmo era dar mais uma lição
na loja do que qualquer outra coisa. Estava escrito errado, foi um erro de
português. Cheguei e falei que queria comprar quatro celulares e o gerente
começou a me destratar, me chamar de maluco. Disse que eu não era louco de
pegar um celular de lá. Eu falei que não queria pegar, não ia roubar. Eu estava
lá para comprar. Ele se recusou a vender e eu chamei a polícia — explica
Aurélio.
Uma viatura da polícia militar chegou
ao local e convidou os dois — o professor e o gerente da loja — até a
delegacia. Aurélio alegou que a loja estava fazendo propaganda enganosa e que
tinha por direito, como consumidor, a receber o que estava escrito no cartaz.
Foto: reprodução/Facebbok
— O delegado até riu do que aconteceu.
Eu disse: “Imagina se eu tenho R$ 100,00 no bolso?”. A sorte é que eu só tinha
moeda. Joguei minhas quatro moedas na mesa do delegado e disse que queria
quatro aparelhos. O gerente pediu pelo amor de Deus para eu não fazer isso, que
ia descontar do salário dele — conta o professor.
Segundo a polícia, as duas partes
chegaram a um acordo. Aurélio aceitou receber apenas um aparelho e o
comerciante não aceitou sequer um real do professor. O EXTRA entrou em contato
com a loja Eletro Shopping de Guarabira, mas o gerente não estava no local e
nenhum funcionário quis comentar o caso.
— Eu disse que aceitaria dois
celulares, em vez de quatro. Ele implorou pra eu não fazer isso. Aceitei um,
disse que queria o mais barato. Mas é importante que isso sirva de lição,
porque atrai consumidores com propagandas que não são verdadeiras — opinou
Aurélio.
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