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Do MSN,
Quinta-feira, 14 de setembro de 2017
(12:21:08)
Atire o primeiro despertador quem nunca
arrumou uma razão para ignorar o treino e dormir mais uma horinha: o stress do trabalho
pesa, aquela dorzinha da corrida do
fim de semana se manifesta, a bolha no pé existe,
está frio… Tudo muito válido! Tão válido que é preciso foco para sair de debaixo
das cobertas. Olha, tem dias em que é melhor ficar por lá mesmo! Sim, exercício
faz bem, mas, em algumas situações, o organismo precisa de uma pausa.
Ao contrário
do que você imagina, reconhecer e respeitar isso vai favorecer seu desempenho –
afinal, você não quer correr o risco de ter de passar muito mais tempo de molho
por causa de uma doença ou de uma lesão. Então considere
ficar em casa quando tem…
1. Gripe ou resfriado
Se você está
toda “endubida”, acredite, vai faltar ar no treino. Além disso, o corpo precisa
poupar energia para combater a infecção. “Gripe e resfriado costumam
se curar sozinhos, mas o repouso evita complicações, como uma pneumonia”,
alerta a infectologista Camila Martini, de São Paulo. “Retome as atividades
mais intensas aos poucos, até duas semanas depois do fim de sintomas como febre
e falta de ar.” Até lá, prefira exercícios que não a deixem ofegante, e feitos
em locais com boa circulação de ar – você não quer deixar os colegas da
academia gripados também, né?
2. Dor nas costas
Você acordou
e travou! Pode ser culpa da má postura ou da carga exagerada na musculação.
“Quando sobrecarregamos a musculatura ao redor
da coluna, o corpo responde com enrijecimento
e dor”, explica o ortopedista Bruno
Rabello, do Rio de Janeiro. Normalmente esse processo inflamatório se resolve
sozinho em poucos dias. Nesse período, repouso e compressas quentes no local
oferecem algum alívio. “Alongar não ajuda a curar a lesão e pode, inclusive,
piorá-la”, alerta Bruno.
3. Insônia
Não sinta
culpa: cansaço é bem
diferente de preguiça – e até
a preguiça, às vezes, faz parte. “As pessoas devem dormir, em média, de sete a oito horas por noite.
E o sono precisa ser de qualidade – quando você acorda recuperada”, explica
o endocrinologista Wilmar Accursio, de São Paulo. Se isso não ocorre por alguns dias, os músculos ficam fatigados e os
reflexos mais lentos,
e há risco de lesões e perda de massa magra.
Achar que
exercícios vão deixar você cansada e fazer
o sono
chegar mais rápido é um engano. “Treinos intensos liberam
adrenalina – resultado: corpo acelerado. Em
períodos de insônia, opte por
atividades relaxantes,
e nunca depois das 20 horas.”
4. Ressaca
Uma ou duas
taças de vinho na noite
anterior não são álibi para matar o treino da manhã. Já se você exagerou na
despedida de solteira da melhor amiga, não vá malhar pensando em queimar de uma
só vez todas as calorias dos drinques. “Álcool é diurético, e
o excesso de urina leva à desidratação e à perda de minerais importantes (como
cálcio e magnésio) que regulam as contrações musculares”, explica Wilmar.
Além disso, a
bebida bagunça nossas reservas de açúcar. “Os músculos têm menos matéria-prima
para fabricar energia e a fraqueza bate. É bem capaz que você termine o treino
se sentindo ainda pior do que estava antes.” Prefira descansar e beber muuuita
água.
5. Dor de cabeça
A cabeça
lateja só de pensar na música alta bombando na academia? Melhor mudar seus
planos do dia. A atividade física tende a piorar (e muito) uma cefaleia. Principalmente
se você apostar nas modalidades em que pula, agacha e sobe ou fica muito
ofegante – a dilatação dos vasos sanguíneos aumenta aquela pulsação incômoda.
Mais: malhar baixa o nível de glicose no sangue e pode desidratar o corpo, dois
gatilhos bem comuns
de enxaqueca.
“Se não
quiser ficar parada, prefira fazer um aeróbico bem leve,
como uma caminhada ou um passeio de bicicleta em um lugar sossegado. Isso
estimula a circulação no cérebro, relaxa e pode até aliviar
a dor”, explica o neurologista Marcus Paulo de
Souza, de São Paulo.
6. Cólica menstrual
A gente
entende que você prefira ficar quietinha quando a dor bate. “Mas só
desaconselho atividades físicas para quem tem muito sangramento na menstruação, porque ele
pode aumentar”, diz a ginecologista Célia David, de
São Paulo. Em geral, quem sofre com cólicas se beneficia de práticas de alongamento e
relaxamento. “A dor acontece porque há contrações no útero. Exercícios que
estimulam a musculatura da bacia aliviam o incômodo.” Aproveite para
experimentar a aula de pilates ou ioga.
7. Diarreia ou vômito
Pouco importa
o motivo – se foi uma doença gastrointestinal causada por vírus, bactérias ou
só um alimento que não caiu bem –, a diarreia e o vômito levam à perda intensa
de água. “E os exercícios intensificam
a desidratação rapidamente”, alerta Camila. Por uma semana,
falte ao treino para ficar em casa (bem pertinho do seu banheiro!) e beba muita
água para se hidratar.
“O sistema imunológico necessita
desse descanso para combater as causas da doença.”
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