ReproduçãoÚrsula Perez atua como modelo e influencer
A modelo Úrsula Perez atua como influencer de viagens caras nas redes sociais.
Ex-esposa de jogador do Vasco é condenada a pagar fatura astronômica de cartão de crédito.
Do:
iG, por iG Esporte
Quarta-feira, 27 de novembro de 2024 (14:48:00)
A influenciadora de viagens Úrsula Perez perdeu
uma ação na Justiça em que contestava altos gastos em seu cartão de crédito.
Ex-esposa do zagueiro Maicon, do Vasco, a modelo precisará pagar uma
fatura superior a R$ 1,3 milhão.
Ela alega que estava em posse de seu Visa enquanto estava em
viagem por Moçambique e Angola, em junho de 2022, quando viu despesas em uma
loja localizada em Madri serem lançadas indevidamente em sua conta.
Ela teria retornado a Portugal, onde vive, apenas no dia 27 daquele mês.
A modelo afirma que notou as cobranças de mais de R$ 1 milhão pouco
tempo depois de receber a fatura daquele período. As informações são do jornal
'O Globo'.
Segundo perícia solicitada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, todos
os gastos contestados por Úrsula foram feitos com o cartão físico, que
dispõe de chip de segurança, e a necessidade da digitação de senha. O
processo tramita desde 2022.
O pedido para declarar o débito inexistente foi indeferido
pela juíza Ana Carolina Gusmão de Souza Costa, da 5ª Vara Cível. Ela
determinou ainda que a influenciadora arque com custos processuais e honorários
advocatícios, assim aumentando a despesa em mais de R$ 100 mil. Ainda
cabe recurso da decisão.
Gastos e possíveis contradições
Dentre os valores registrados na fatura contestada estão R$ 122 mil num
cassino, além de compras milionárias em lojas de grife como Versace, Cartier,
Channel e Louis Vuitton, localizadas no complexo comercial de luxo Las
Rozas, registrando mais R$ 428 mil.
Pedindo o cancelamento da cobrança e uma indenização por danos morais no
valor de R$ 100 mil, Úrsula Perez alega que o Banco XP, emissor do cartão,
falhou ou se omitiu ao se negar a realizar os estornos mesmo
que soubesse da impossibilidade de ela ter feito as compras naquele período.
Pelo lado do banco, são apontadas algumas possíveis contradições de
Úrsula, como a demora para realizar a reclamação, que veio apenas cinco
dias após a primeira compra impugnada, mesmo utilizando o serviço de
confirmação de gastos. A instituição entende que a modelo pode ter
repassado o cartão e senha a outra pessoa.
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