#opinião
ARNALDO JABOR
ARNALDO JABOR
"Na hora de cantar todo mundo enche o peito
nas boates, nos bares, levanta os braços, sorri e dispara: “eu sou de ninguém,
eu sou de todo mundo e todo mundo é meu também”. No
entanto, passado o efeito do whisky com energético e dos beijos
descompromissados, os adeptos da geração “tribalista” se dirigem aos
consultórios terapêuticos, ou alugam os ouvidos do amigo mais próximo e
reclamam de solidão, ausência de interesse das pessoas, descaso e rejeição. A
maioria não quer ser de ninguém, mas quer que alguém seja seu. Estes,
desconhecem a delícia de assistir a um filme debaixo das cobertas num dia
chuvoso comendo pipoca com chocolate quente, o prazer de dormir junto abraçado,
roçando os pés sob as cobertas e a troca de cumplicidade, carinho e amor.
Namorar é algo que vai muito além das cobranças. É cuidar do outro e ser
cuidado por ela, é telefonar só para dizer bom dia, ter uma boa companhia para
ir ao cinema de mãos dadas, ter alguém para fazer e receber cafuné, um colo
para chorar, uma mão para enxugar lágrimas, enfim, é ter alguém para amar…
Somos livres para optarmos! E ser livre não é beijar na boca e não ser de
ninguém. É ter coragem, ser autêntico e se permitir viver um sentimento."
Fonte: Internet.
Fonte: Internet.
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