Montagem sobre foto Beleza Sergipana
Do Tv em Análise Críscas
Domingo, 08 de janeiro de 2017
(10:00:03)
Depois de semanas de investigação, o TV em Análise Críticas apresenta o resultado de
uma ampla investigação nacional que apontou práticas de corrupção e outras
irregularidades cometidas por 15 coordenadores e ex-coordenadores do Miss
Brasil válido pelo Miss Universo. O levantamento teve o apoio do Consórcio
Internacional de Jornalistas Investigativos e do Movimento pela Moralização dos
Concursos Estaduais e do Miss Brasil. Foram apontadas práticas de corrupção
ativa ou passiva em cinco coordenações estaduais – Goiás, Paraná, Rio de
Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo, além do Distrito Federal.
Oito unidades da Federação tem coordenadores ou ex-coordenadores sob suspeita de fraude: Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo e Sergipe. Em um Estado, o Piauí, o coordenador local responde por injúria racial. Em Alagoas, o coordenador local é acusado de assédio moral contra candidatas de seu concurso. No Pará e Mato Grosso do Sul foram verificados crimes contra a economia popular, seja pela não realização do concurso local ou pela não transmissão televisiva – o que acontece no Pará desde 2014.
Os coordenadores listados abaixo negam todas as acusações. A área jurídica da Organização Miss Brasil Universo diz estar investigando todas as acusações e informou que parte dos coordenadores citados pela reportagem do Críticas já foi descredenciada. Abaixo, a relação detalhada dos ficha suja do Miss Brasil
Coordenador
|
Estado
|
Acusações
|
Evandro Hazzy
|
Rio Grande do Sul
|
Corrupção ativa, extorsão,
advocacia administrativa, fraude
|
Giovanna Nogueira
|
São Paulo
|
Corrupção ativa, fraude,
estelionato
|
Suzana Cardoso
|
Rio de Janeiro
|
Corrupção ativa, fraude,
estelionato, corrupção de menores
|
Clóves Nunes
|
Distrito Federal
|
Corrupção passiva, fraude
|
Miguel Braga
|
Pernambuco
|
Fraude
|
Meire Manaus
|
Acre
|
Falsidade ideológica
|
Wall Barrionuevo
|
Paraná
|
Corrupção ativa, fraude,
estelionato, prevaricação
|
Eliane Barrionuevo
|
Paraná
|
Corrupção passiva, fraude,
estelionato, prevaricação
|
Deivide Barbosa
|
Sergipe
|
Facilitação à prostituição,
corrupção de menores, fraude
|
Herculano Silva
|
Pará
|
Crime contra a economia popular,
propaganda enganosa, falsidade ideológica
|
Nelito Marques
|
Piauí
|
Injúria racial
|
Melissa Tamaviro
|
Mato Grosso do Sul
|
Crime contra a economia popular,
propaganda enganosa, falsidade ideológica, fraude, estelionato
|
Lucius Gonçalves
|
Amazonas
|
Propaganda enganosa
|
Márcio Mattos
|
Alagoas
|
Assédio moral
|
Fátima Abranches
|
Goiás
|
Corrupção passiva(*)
|
(*)Referente ao caso de Daniel Ackermann, falso
vice-cônsul do Suriname preso por corrupção de menores em outubro de 2009.
A divulgação da blacklist do Críticas para as coordenações estaduais do Miss
Brasil ocorre a 25 dias da baiana Raíssa Santana, 21, competir na 65ª edição do
concurso de Miss Universo, em Pasay (região metropolitana de Manila). Na Bahia,
Estado natal de Raíssa, não constam acusações contra a coordenadora local,
Gabriella Rocha, candidata do Estado ao Miss Brasil 2011. Também estão com
ficha limpa as coordenações de Santa Catarina, Minas Gerais, Espírito Santo,
Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Tocantins, Amapá, Roraima, Rondônia e Mato
Grosso.
João Eduardo LimaEditor e criador dos blogs TV em Análise
Fonte: https://tvemanalisecriticas.wordpress.com/2017/01/04/exclusivo-a-ficha-suja-de-15-coordenadores-estaduais-do-miss-brasil-valido-pelo-miss-universo-em-13-estados-e-no-df/
Nenhum comentário:
Postar um comentário