Gaúcha de Rio Grande fala sobre estudo, namoro e
expectativas para o concurso internacional em entrevista à Revista Donna
Do: Donna Gente
Sexta-feira, 21 de Julho
de 2023 (16:01:56)
No
seu íntimo, tinha certeza de que iria ganhar?
Tinha,
sim, uma boa expectativa, mas naquele momento eu era só gratidão acima de tudo.
Quando estávamos eu e Bárbara, a Miss Mato Grosso que acabou ficando em segundo
lugar, agradeci muito, disse que independentemente do resultado qualquer mulher
ali poderia representar o nosso país da melhor maneira.
Marthina
sai por motivos pessoais, mas segue nos acompanhando para que a transição seja
leve e orgânica e para que a nova diretora, que será divulgada em breve, consiga
trabalhar na mesma pegada.
Pretende
continuar estudando jornalismo a distância pela Universidade Católica de
Pelotas?
Estou
de férias e pretendo segurar a matrícula nesse semestre para a minha dedicação
ser 100% ao Miss Universo. É um projeto muito grande e gosto de fazer tudo com
excelência.
Na
rotina de miss, tem espaço para namorar?
Ixe,
isso fica um pouco difícil (risos). Eu não tenho namorado por uma
questão do tempo mesmo, sou muito focada na minha carreira e no meu trabalho.
Nesses anos, deixei relacionamentos um pouco de lado, mas sou daquelas que,
quando gosto, eu amo.
Que
tipo de Miss Brasil pretende ser?
Quero
ser forte e determinada, marcar todo o meu trajeto sendo uma miss assertiva.
Principalmente porque tenho 19 anos, as pessoas questionam muito "Será que
ela está preparada?", "Será que ela tem certeza das coisas que
quer?". A resposta é sim, mesmo muito jovem se pode ter certezas.
As pessoas questionam muito "Será que ela está
preparada?", "Será que ela tem certeza das coisas que quer?". A
resposta é sim
No
longo prazo, o que você deseja da vida?
A
vida não é linear. Daqui a 10 anos me imagino contente, completa e feliz com a
minha trajetória. Independentemente de qual rumo tenha seguido, sou apaixonada
e pretendo seguir na área da comunicação, tanto pela minha carreira quanto pela
minha formação.
Qual
livro que lhe acompanha?
Sempre
que posso, volto a ler A História do Mundo, de David Coimbra. Sou apaixonada porque fala
sobre a história e a importância da mulher na sociedade, reflete sobre o fato
de que nós criamos parte de tudo que temos hoje.
Que
mulher lhe inspira hoje?
Ieda Maria Vargas me inspira muito, até
pelo decorrer da carreira, já que também ganhou o Miss Brasil bem jovem, com 18
anos. Ter o apoio dela como mulher e como gaúcha me recarrega e dá força. Ela
me falou que me vê no Miss Universo, então quando me pego pensando em coisas
demais, digo para mim mesma: "Se Ieda acredita em mim, eu acredito
duplamente".
Houve
alguma coisa que saiu errado no percurso até o Miss?
No
confinamento sempre tem uma coisa ou outra que foge um pouco do nosso controle,
e a gente tem que se arrumar sozinha. Para mim foi a maquiagem. Nos maquiávamos
nós mesmas todos os dias, mas, como tinha muitas malas no chão, quase sempre
ficava longe do espelho. Só que uso óculos, então o desafio era diariamente me
maquiar sem me enxergar (risos).
Repercutiu
bastante a sua mudança nos cabelos. Por que decidiu fazer?
A
proposta foi dar uma clareada para mostrar melhor os contornos do meu rosto.
Cerca de um mês antes do Miss Brasil mudamos e deixamos meu cabelo 100% no tom
natural, mas isso acabou não funcionando como o esperado no palco, ficando
escuro demais. Decidimos adaptar para funcionar no palco e nas fotos, mas ambos
são lindos e eu amei.
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