Jovem estava
desaparecida desde o dia 2 de junho, em Curitiba; Marcelo Alves confessou o
crime e diz ser amigo da vítima desde a infância.
Do:
NSC total – Ana Menezes – ana.menezes@nsc.com.br
Terça-feira, 10 de junho de 2025 (15:14:50)
O corpo da miss Serra Branca Teen da Bahia, Raissa Suellen Ferreira da Silva, foi encontrado pela Polícia Civil do Paraná no início da tarde desta segunda-feira (9). Ela estava desaparecida em Curitiba desde o dia 2 de junho, mas na manhã de segunda o humorista Marcelo Alves, amigo dela, confessou ter matado a jovem de 23 anos. As informações são do g1.
Depois de confessar a autoria do
crime, o homem levou uma equipe policial até uma região de mata no município de
Araucária, localizado na Região Metropolitana de Curitiba. No local, os agentes
fizeram escavações e encontraram o corpo da vítima enrolado em uma lona.
O corpo foi retirado pela Polícia
Científica e deverá passar por perícia.
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Quem
era Raissa?

Aline Manzatto, delegada responsável pelo caso, informou ao g1 que o suspeito confessou ter matado Raissa estrangulada, utilizando uma abraçadeira plástica.
O homem, também natural da Bahia, disse que conhecia Raissa desde a
infância.
— Eles tinham já um relacionamento desde a infância. Ele treinou a
Raissa no Kung Fu num projeto social que ele tinha na Bahia. Ele conhecia tanto
a Raissa desde pequena, quanto toda a família da Raissa. Quando ele veio para
cá [Curitiba], ele acabou convidando a Raissa também para uma oportunidade de
emprego em Curitiba e, então, ele acabou tendo essa situação de se apaixonar
por ela — afirmou a delegada.
O que disse o suspeito à polícia
A delegada contou ao g1 que Marcelo Alves confessou que, na última
segunda-feira (2), dia do crime, buscou Raissa afirmando que iria ajudá-la a
conseguir um emprego em São Paulo.
Os dois almoçaram juntos e, em seguida, foram até a casa dele. Na
ocasião, ele disse ter contado à Raissa que estava apaixonado por ela, mas que
não foi correspondido. Segundo Marcelo, ele foi “xingado” pela miss.
— Isso despertou uma ira dele. Disse que ficou com ódio e descontrolado,
que pegou o fio de plástico e estrangulou a vítima, deixando ela num cômodo da
casa e indo para outro. Dez minutos depois, ele retorna e a Raissa já está em
óbito — disse a delegada.
Aline Manzatto disse ainda que, segundo o suspeito, ele enrolou o corpo
de Raissa em uma lona, amarrou com fita adesiva e, depois, chamou o filho, que
ficou desesperado e tentou convencê-lo a se entregar às autoridades.
Ainda assim, segundo a delegada, ele colocou o corpo da jovem no
porta-malas de um carro emprestado por um amigo e, com ajuda do filho, dirigiu
até à área de mata no município de Araucária, na Região Metropolitana de
Curitiba, onde enterrou a vítima.
O que diz a defesa
Caio Percival, advogado do suspeito, afirmou à RPC que não houve
“premeditação” do crime. De acordo com a defesa, o humorista lamenta o caso e
colabora com a Justiça.
— Nós estamos falando e não há segredo nisso, é um crime passional.
Marcelo é réu primário, Marcelo tem bons antecedentes, nunca pisou numa
delegacia de polícia e infelizmente foi arrastado pelas barras da paixão à essa
situação que foge, evidentemente, do normal. Nós temos uma causa de diminuição
de pena que é a própria confissão e uma segunda causa de diminuição de pena que
é o domínio de violenta emoção logo após injusta provocação da vítima, já que,
em dado momento, houve uma discussão entre eles — disse.
*Sob supervisão de Jean Laurindo
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