Semelhança entre homem morto e Gilberto confundiu familiares
(Foto: Reprodução/ TV Subaé)
Uma família de Alagoinhas, cidade a cerca de 100 Km de Salvador, reconheceu por engano o corpo de um homem no Departamento de Polícia Técnica (DPT), na manhã de domingo (21), como se fosse do lavador de carros Gilberto Araújo, 41 anos. O equívoco só foi esclarecido quando Araújo voltou para casa, ainda durante o velório.
A semelhança entre o morto, cuja identidade ainda é desconhecida, com o lavador de carros foi o que provocou o engano dos familiares dele durante o reconhecimento. Nenhum deles percebeu que o corpo não era de Araújo desde a liberação para o sepultamento até o velório.
Uma família de Alagoinhas, cidade a cerca de 100 Km de Salvador, reconheceu por engano o corpo de um homem no Departamento de Polícia Técnica (DPT), na manhã de domingo (21), como se fosse do lavador de carros Gilberto Araújo, 41 anos. O equívoco só foi esclarecido quando Araújo voltou para casa, ainda durante o velório.
A semelhança entre o morto, cuja identidade ainda é desconhecida, com o lavador de carros foi o que provocou o engano dos familiares dele durante o reconhecimento. Nenhum deles percebeu que o corpo não era de Araújo desde a liberação para o sepultamento até o velório.
(Foto: Reprodução/ TV Subaé)
O corpo
chegou a ser velado durante toda a noite de domingo na casa da mãe do lavador
de carros. “Foi um susto. As meninas caíram, desmaiaram. Teve gente correndo. A
rua encheu de moto, de carro, de tudo”, disse a vendedora Maria Menezes.
O enterro estava previsto para o final da manhã de segunda-feira (22).
Depois que a situação foi esclarecida, o corpo foi devolvido à Polícia Técnica.
“Vai ser ter tudo desconstituído e agora vai ser mais trabalho para a
Justiça, tanto documental, quanto processual. Iremos começar do zero mais uma
vez”, disse o delegado Glauco Suzart.
Falecido vivo
Araújo disse que soube de seu próprio velório por um amigo, na rua de casa. Ele
afirmou que ligou para falar com um conhecido que estava no velório, mas quem
atendeu achou que era um trote. Então, ele resolveu ir pessoalmente mostrar que
estava vivo.
“Um colega me ligou [dizendo] que tinha um caixão, que era eu que estava
morto. Aí eu disse ‘gente, mas eu estou vivo, me belisca aí”, afirmou
Araújo.Segundo José Marcos Santana Santos, irmão do lavador de carros, o último
encontro da família com Araújo aconteceu há cerca de quatro meses. "Ele só
aparece de ano em ano, a gente fica muito tempo sem encontrar. Ele mora aqui em
Alagoinhas, mas cada dia está em um lugar diferente", disse ele.
“Eu fiquei muito alegre porque qual é a mãe que tem um filho que dizem que
está morto e depois aparece vivo?”, disse a mãe Marina Santana.
Fonte: Do G1 BA, com informações da TV Subaé
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